quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje

De volta e com o mesmo espírito…
Não me vou dobrar a quem quer que tenha tentado dobrar-me, não vou facilitar-te a vida…
Vou continuar a escrever quando e o que me apetece.

E hoje estou meio melancólico.
Ontem vi um vídeo no “youtube”, que me fez parar e pensar numa série de coisas que não queria pensar.
Hoje acordei e voltei a pensar nisso.
A vontade nestas alturas é de doar todo o meu dinheiro… e dar tudo o que tenho a quem mais necessita.
Dei por mim a pensar no número de crianças que choram por 50g de arroz ou até por meio pão. No número de crianças que olham para quem as quer ajudar com medo e ao mesmo tempo como um Deus, alguém que está ali para as (tentar) salvar. No número de crianças que nunca tiveram um brinquedo na vida. No número de crianças que nunca receberam um beijo, um abraço ou uma manifestação de carinho. No número de crianças que vivem no meio de bombas, de minas, de armas, de guerras duras. No número de crianças que precisam da nossa ajuda.
Nós (e eu inclusive) queixamo-nos de fome quando estamos mais de 3 horas sem comer; queixamo-nos quando está muito sol, muito frio; queixamo-nos pura e simplesmente de coisas sem qualquer sentido, coisas parvas, como por exemplo no telemóvel que já não está na moda, e vamos a correr comprar outro. Resumindo, queixam-nos por tudo e por nada, literalmente.
Outros… e noutros pontos do mundo, queixam-se de não ter uma perna, de não terem uma mão, um braço ou de não ter forças para chorar de fome. É muito diferente.
Queixam-se, mas queixam-se em silêncio. E é precisamente isso que me assusta.
Enquanto esses vivem no inferno nós vivemos no paraíso. Vivemos mesmo no céu.
Afinal, quando pensamos que somos fortes, durões, enganamo-nos. Somos fracos... muito fracos, comparados com essas crianças que vivem tudo isto.
Pensando bem… pessoas como a Princesa Diana, Angelina Jolie, David Beckham, Orlando Bloom, Roger Moore entre tantos outros, merecem muito mais que uma salva de palmas. Merecem algo que não está ao alcance de ninguém... algo inatingível.
Já sabemos de cor, que o mundo não é cor-de-rosa para todos, não sabemos (nem queremos) é estar na pele de quem acorda ao som de tiros ou ao som do estômago a “dar horas”.

Eu pensei… pensa tu também

Já agora... o video que eu vi foi este:

1 comentário:

GDias disse...

Tás lá puto!
Abraço