quinta-feira, 27 de maio de 2010

A nossa querida vuvuzela


Tinha que escrever um post sobre um tema que passa por todos os meios de comunicação social. A tão conhecida VUVUZELA.
Ao que parece... foi descoberto o instrumento que vai fazer com que a nossa selecção ganhe o Mundial.
Ao inicio achei graça porque poderia ser um instrumento que nos ia trazer pura diversão durante os 90 minutos em que a nossa selecção defronta os adversários. Mas enganei-me.
Alguém está a fazer da vuvuzela muito (mas muito mesmo) mais do que isso.
Esqueçam desde já, Ronaldo, Nani, Liedson, Deco... etc etc! A vuvuzela é que vai ganhar aquela merda toda.
Já não interessa a quantos milhares de quilómetros eles estarão, já não é necessário voar até lá para apoiar a nossa selecção, porque, se todos tocarmos em força a uma determinada hora, os nossos queridos jogadores vão ouvir-nos (reparem... na África do Sul) e sentir a nossa presença!
Por isso já sabem... antes dos jogos, vamos ignorar toda a necessidade de descanso dos nossos vizinhos, vamos ignorar horas, trabalho, enfim... tudo o que nos rodeia e vamos todos para a rua e para as janelas tocar a vuvuzela. Para quê???
Para os jogadores da selecção Portuguesa ganharem o mundial (porque de todos aqueles que irão estar na África do Sul, só os jogadores portugueses é que sabem, porque sentem, de onde vem o som de milhares, talvez milhões de vuvuzelas).
E poucos instrumentos musicais poderão simbolizar tão bem o Portugal de hoje como a vuvuzela. Quem teve a ideia de a distribuir entre nós é um génio. Os portugueses gostam de ruído ensurdecedor. Porque isso cala as dúvidas, absorve as questões e afasta as perplexidades sobre o actual momento do país.
Um génio...

PS: Ronaldo, Nani, Liedson, Deco... etc etc, não corram... esperem pelo som das vuvuzelas para a bola entrar na baliza.

PORTUGAL NO SEU MELHOR.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Esclarecimento

Já muitos me perguntaram o porquê da minha ausência aqui no blog. O porquê de ter feito uma “pausa”.
Quero desde já deixar publicamente claro o porquê desse afastamento temporário.

A certa altura, alguém me tentou intimidar com comentários inconvenientes/ofensivos/impróprios etc etc.
Dado que eu escrevo o que quero, quando quero, tenho plena consciência que “quem anda à chuva, molha-se” e aceitei o primeiro pensando tratar-se de uma opinião relativa ao “post”.
Quando os comentários inconvenientes/ofensivos/impróprios se começaram a acumular, rapidamente percebi que afinal se tratava de algo pessoal de alguém que usava o meu blog para me atacar. A isso eu chamo “cobardia”.
Atacar-me virtualmente não me parece que seja a maneira mais adulta e feliz de resolver o que quer que seja, muito menos publicamente.
Porque “a coisa” estava a começar a descambar, decidi por bem, fazer uma pausa para acalmar os ânimos.
A não publicação desses mesmos comentários foi apenas e só (repito… apenas e só) para proteger a sensibilidade de todos aqueles que gostam de ler e comentar o meu blog.
Mas porque quem gosta de ler aquilo que escrevo não tem a culpa e a pedido de várias pessoas, voltei a “rabiscar”.
Voltei e vou voltar como terminei… escrevendo o que quero quando quero.
Jamais, repito, JAMAIS… alguém me vai conseguir deitar a baixo com comentários de baixo nível ao qual eu classifico de decadentes.
A inveja é um pecado, mas com essa eu vivo bem.
Por isso e para terminar quero deixar um agradecimento especial aqueles que não só lêem como comentam ordeira e sensatamente o meu blog.

Estou aí para as curvas…

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje

De volta e com o mesmo espírito…
Não me vou dobrar a quem quer que tenha tentado dobrar-me, não vou facilitar-te a vida…
Vou continuar a escrever quando e o que me apetece.

E hoje estou meio melancólico.
Ontem vi um vídeo no “youtube”, que me fez parar e pensar numa série de coisas que não queria pensar.
Hoje acordei e voltei a pensar nisso.
A vontade nestas alturas é de doar todo o meu dinheiro… e dar tudo o que tenho a quem mais necessita.
Dei por mim a pensar no número de crianças que choram por 50g de arroz ou até por meio pão. No número de crianças que olham para quem as quer ajudar com medo e ao mesmo tempo como um Deus, alguém que está ali para as (tentar) salvar. No número de crianças que nunca tiveram um brinquedo na vida. No número de crianças que nunca receberam um beijo, um abraço ou uma manifestação de carinho. No número de crianças que vivem no meio de bombas, de minas, de armas, de guerras duras. No número de crianças que precisam da nossa ajuda.
Nós (e eu inclusive) queixamo-nos de fome quando estamos mais de 3 horas sem comer; queixamo-nos quando está muito sol, muito frio; queixamo-nos pura e simplesmente de coisas sem qualquer sentido, coisas parvas, como por exemplo no telemóvel que já não está na moda, e vamos a correr comprar outro. Resumindo, queixam-nos por tudo e por nada, literalmente.
Outros… e noutros pontos do mundo, queixam-se de não ter uma perna, de não terem uma mão, um braço ou de não ter forças para chorar de fome. É muito diferente.
Queixam-se, mas queixam-se em silêncio. E é precisamente isso que me assusta.
Enquanto esses vivem no inferno nós vivemos no paraíso. Vivemos mesmo no céu.
Afinal, quando pensamos que somos fortes, durões, enganamo-nos. Somos fracos... muito fracos, comparados com essas crianças que vivem tudo isto.
Pensando bem… pessoas como a Princesa Diana, Angelina Jolie, David Beckham, Orlando Bloom, Roger Moore entre tantos outros, merecem muito mais que uma salva de palmas. Merecem algo que não está ao alcance de ninguém... algo inatingível.
Já sabemos de cor, que o mundo não é cor-de-rosa para todos, não sabemos (nem queremos) é estar na pele de quem acorda ao som de tiros ou ao som do estômago a “dar horas”.

Eu pensei… pensa tu também

Já agora... o video que eu vi foi este:

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vou voltar

Amanha vou voltar a escrever!
Até lá